Em reunião virtual realizada nesta terça-feira (29) a Campanha Sinal Vermelho começou a ganhar contornos decisivos para a sua viabilização no nosso estado. Com a participação do juiz Herval Sampaio – presidente da Amarn e vice-presidente da AMB: do juiz Rosivaldo Toscano, novo coordenador do CE-Mulher do TJRN; da Promotora Luciana D’Assunção; da secretária Eveline Macedo, titular da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos do Rio Grande do Norte – SEMJIDH; do Comando Geral da PMRN; da Coordenadoria da Patrulha Maria da Penha da PMRN; da Delegada-Geral da Polícia Civil, representada por Dra Paoulla Maués; e de representantes da Coordenação da Patrulha Maria da Penha em Natal, da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Natal (SEMUL) e da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (SEMDES).
A reunião discutiu os principais pontos relacionados ao acolhimento das vítimas e as estratégias a serem adotadas para que a Campanha Sinal Vermelho, parceria da AMB com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para incentivar denúncias contra a violência doméstica seja efetivada no RN.
Herval Sampaio esclareceu que a campanha promovida pela AMB em parceria com o CNJ foi idealizada devido à necessidade de enfrentamento ao aumento da violência doméstica ocorrida durante a pandemia, onde as vítimas ficaram ainda mais vulneráveis, entretanto é uma campanha que veio para ficar. “Agradeço o apoio do Ministério Público, através da Dra Luciana D’Assunção, que tem se esforçado para viabilizar a implantação da Campanha aqui no nosso estado, reunindo-nos aqui para, ouvindo a opinião de todos, chegarmos à um consenso sobre a efetivação da Campanha Sinal Vermelho” pontuou o magistrado, acrescentando ainda que “ o principal encaminhamento da reunião é preparar os agentes envolvidos neste peculiar processo, capacitando aqueles que estão na linha de frente e farão o acolhimento das vítimas”.
O novo coordenador da CE-Mulher do TJRN (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar), juiz Rosivaldo Toscano pontuou “A Campanha necessita do envolvimento de toda a rede de enfrentamento à violência contra a mulher, todos têm um papel importante para que a engrenagem funcione bem, somente caminhando juntos faremos o enfrentamento da melhor forma. Colocamos a coordenadoria à disposição dos parceiros para que, juntos, possamos transformar o projeto em realidade”.
Na próxima segunda-feira (03), retomaremos a discussão sobre os pontos debatidos, apresentando as soluções viáveis para os problemas levantados.