Atuação social do Judiciário é destacada em homenagem da Assembleia Legislativa aos 10 anos do NAPS

Atuação social do Judiciário é destacada em homenagem da Assembleia Legislativa aos 10 anos do NAPS

A coordenação e os servidores que integram o Núcleo de Ações e Programas Socioambientais (NAPS) do Tribunal de Justiça do RN foram homenageados pela Assembleia Legislativa do RN, na manhã desta sexta-feira (16). A sessão solene homenageou os 10 anos de atuação do Núcleo, que tem a desembargadora Maria Zeneide Bezerra como a coordenadora. Na ocasião, o juiz Undário Andrade, coordenador administrativo, recebeu o título honorífico de cidadão norte riograndense.

“Trata-se do nosso reconhecimento a esse trabalho tão importante desenvolvido pelo Núcleo, de forma altruísta, nessa década”, ressaltou o propositor da sessão solene, o deputado estadual Hermano Morais, ao citar as práticas ambientais, as ações do Justiça na Praça, bem como o quantitativo de pessoas que chegam a ser atendidas pelo NAPS em apenas um dia. “Em Parnamirim, foram mais de 60 mil pessoas por exemplo”, aponta o parlamentar.

Ao receber a placa comemorativa da homenagem, a desembargadora Zeneide Bezerra convocou os servidores presentes integrantes do Núcleo, com os quais dividiu o ato comemorativo. A juíza Fátima Soares e o juiz Jussier Barbalho Campos também receberam a placa comemorativa, idealizada pela Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ).

“Estou levando o barco para onde pudermos levar. E este barco é o Tribunal de Justiça. Estou, com essa equipe fantástica do NAPS, impulsionada a mudar o perfil do Judiciário”, comentou, em tom emocionado, a desembargadora Zeneide Bezerra, ao destacar o nome da servidora Francineide Damasceno, como uma das precursoras do Núcleo e o nome do desembargador Osvaldo Cruz, idealizador do NAPS, em 2007.

“Como pode um tribunal preso se abrir? Mas transformamos ou ajudamos a mudar essa questão. É preciso menos ‘excelências’ e mais doação. Vamos nos doar mais”, complementa a desembargadora, ao citar números como as mais de 14 mil audiências, feitas em formato de mutirão, além dos mais de 12 mil casamentos oficializados gratuitamente em celebrações comunitárias.

Ela destacou ainda os mais de um milhão de pessoas beneficiadas com os serviços do Justiça na Praça e meio milhão de alunos alcançados pelo Justiça e Escola. “São números encantadores. E onde chego todos aplaudem o Rio Grande do Norte e seu pioneirismo praticado nessas ações. Levamos esse barco, essa consciência social onde pudemos”, complementa a desembargadora.

Título

Hermano Morais destacou o currículo profissional e a vida acadêmica do juiz Undario Andrade, antes de entregar-lhe o título de cidadão honorífico de cidadão norte riograndense.

“Com esta homenagem, vem toda uma enxurrada de memórias, de uma tarde de setembro, em 2004, quando cheguei no RN para fazer deste Estado meu lugar. Desde então, passei a me dedicar a este Estado, para conhecer sua cultura e sua gastronomia e, por força da minha profissão, conhecer também seus problemas”, relembrou o juiz Undario Andrade, que é natural do sertão pernambucano.

Segundo o magistrado, foi um período de coleção de erros e acertos e o recebimento do título simboliza uma nova recepção feita pelo RN. “Me sinto honrado, mas me sinto mais ainda emocionado”, disse em seu discurso, ao relembrar, também, o que definiu como “encantamento” pelos programas sociais do TJRN.

“O Poder Judiciário pode ser mais que uma instituição distribuidora de direitos. Mas, auxiliar na transmissão de valores como aqueles que são transmitidos pelo programa Justiça e Escola, o qual trabalha os pilares da metodologia de O Caráter Conta, como zelo, ética e cidadania”, completa.

Durante a sessão também foi exibido o documentário que resgata o histórico de atuação do Núcleo nos últimos dez anos, ao lado de parceiros como a PM, Forças Armadas, OAB, ABMCJ, dentre outras entidades e instituições.

A solenidade contou com a presença de parlamentares, representantes do Governo do Estado, da Prefeitura de Natal, Procuradorias municipal e estadual, Ministério Público Estadual, Polícia Militar, dentre outros magistrados que integram o Judiciário estadual.

Fonte: TJRN

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