CNJ aprova resolução que aumenta participação de magistrados na elaboração das metas do Judiciário

CNJ aprova resolução que aumenta participação de magistrados na elaboração das metas do Judiciário

Resolução 221, que amplia a participação de magistrados, servidores e da sociedade na elaboração das metas nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao Poder Judiciário, foi aprovada nesta terça-feira (10). A proposta foi apresentada pelo presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e institui princípios de gestão participativa e democrática na elaboração das metas e das políticas judiciárias do CNJ.

A resolução consolida a participação dos integrantes de todas as instâncias da Justiça, bem como das associações de classe, sindicatos de servidores, demais operadores do Direito e da sociedade. O objetivo é que os segmentos consigam chegar a uma proposta inicial de metas, que sirva como ponto de partida para os debates locais, possibilitando que os representantes das redes de governança colaborativa dos tribunais – instituídas em 2013 pelo CNJ – possam interagir com um maior número de magistrados e servidores. “Fazer parte do processo de construção das políticas nacionais do Poder Judiciário é mais uma importante conquista da magistratura”, destacou o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa.

De acordo com a norma, devem ser desenvolvidos processos participativos para obtenção de opiniões e considerações de órgãos do Poder Judiciário, magistrados de todos os graus e servidores e, quando for o caso, dos próprios jurisdicionados. A resolução prevê uma série de modalidades de participação democrática, como mesas de diálogo coordenadas à distância pelo CNJ, videoconferências, audiências públicas, fóruns e encontros, ouvidorias, dentre outros.

Ao ampliar o rol de participantes na elaboração das metas nacionais, o ministro Lewandowski ressaltou que são notórias as queixas de magistrados e servidores que não são consultados sobre as metas ou políticas eleitas pelo CNJ. “O Judiciário não tem medo da transparência, do diálogo e do contraditório, estamos acostumados a isso e queremos ouvir as opiniões contrastantes antes de decidirmos”, disse.

Fonte: AMB e CNJ

Fonte: post

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