“É preciso refletir o papel do magistrado”, aponta coordenadora da Enfam

“É preciso refletir o papel do magistrado”, aponta coordenadora da Enfam

A Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn) deu início hoje (22), ao Módulo Nacional do 3º Curso de Formação Inicial de Magistrados, que é requisito obrigatório à formação dos 40 novos juízes da Justiça Estadual. O curso de Formação Inicial – Módulo Nacional Enfam está sendo realizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) durante toda esta semana, nas dependências da Esmarn, com aulas sendo ministradas por magistrados com experiência neste tipo de ação de vários estados brasileiros.

Na abertura do curso, o diretor da Esmarn, desembargador Vivaldo Pinheiro, deu as boas vindas aos representantes da Enfam, e desejou sucesso aos novos magistrados nas unidades jurisdicionais assumidas. Sobre as qualificações dos novos profissionais, ele afirmou: “Esta é uma turma muito boa. Foram quatro meses de aulas intensas, mas muito bem aproveitadas. O Poder Judiciário se sente lisonjeado com essa aquisição”.

Em seguida, a coordenadora de Planejamento e Avaliação de Ações Pedagógicas da Enfam, Marizete Oliveira, apresentou as diretrizes do Curso e as estratégias formativas da Escola Nacional, além de discutir perspectivas para os novos projetos de educação no âmbito do Judiciário brasileiro. Ela ressaltou a importância do trabalho em conjunto com as demais Escolas do país. “A Enfam é parceira da Esmarn. Estamos aqui para agregar, somar e orientar”, comentou.

Segundo ela, o objetivo da Enfam é trazer, através de magistrados experientes, um olhar da realidade, da prática, com um conteúdo de cunho de conscientização do juiz. Ela explicou que serão trabalhados estudos de casos, com apresentação de situações práticas.

“O intuito do curso não é focar em procedimentos de fluxos de trabalho, mas sim no olhar amplo da função social da magistratura. Chamar a atenção para a importância de se pensar o magistrado como agente de transformação de mudança porque as decisões dele vão ter um impacto na vida das pessoas”, pontuou.

A coordenadora disse ainda que todos os temas que serão trabalhados até a próxima sexta-feira (29), têm esse pano de fundo, que é um olhar conscientizador e amplo do papel do juiz como agente de transformação, de mudança social e até de formação de opinião. “O foco é trazer esse olhar de empatia em relação ao outro, de se colocar em relação ao outro, de saber ouvir, de saber refletir sobre o seu papel enquanto magistrado, e saber como pensar criticamente para resolver um problema complexo que ele se depara no dia a dia”, concluiu.

Fonte: TJRN

Fonte: post

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