A juíza de Direito Hadja Rayanne de Alencar lançará seu primeiro livro nesta quinta-feira, 10, em evento realizado na Esmarn.
O livro traz mais de 20 artigos e discursos escritos no período em que ela foi presidente da AMARN – Associação de magistrados do RN – e vice-presidente de Prerrogativas da AMB – Associação de Magistrados brasileiros. O livro, de nome “Ser juiz – pernas, pedras e flores” tem uma linguagem acessível e relata histórias vivenciadas ao longo dos 20 anos de magistratura. Conta histórias de audiências, julgamentos, despedidas e gestão na presidência da AMARN.
Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a autora é casada, mãe de dois filhos
e é juíza de Direito desde 13 de setembro de 1996. Se define como leitora contumaz, é especialista em Processo Civil com ênfase em Direito do Consumidor pela UNP/Esmarn e MBA em Gestão do Poder Judiciário pela FGV/RJ.
“Dedico este livro a todos os colegas que doam e doaram seu tempo ao associativismo e a difícil tarefa de representar a magistratura. A todos vocês que abdicaram de tranquilidade e conforto, que sofreram críticas, muitas delas injustas, que se desgastaram pessoal e profissionalmente, que fizeram a descoberta que não é possível agradar a todos, mesmo com a melhor intenção de acertar. A todos vocês que carregaram esse piano, minha admiração e apreço.
Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro. Tive pouco sucesso com a primeira experiência, sou loucamente feliz coma segunda. Eis a terceira, que espero não ser dolorosa”, disse a autora Hadja Rayanne de Alencar.
Com ilustrações da artista plástica Jackie Monteiro, “Ser Juiz – pernas, pedras e flores” apresenta ensaios, contos, discursos e poesias sobre diversos temas. A juíza conta ainda sobre os acirramentos nas redes sociais, as discussões da magistratura brasileira e como é difícil e sem glamour a profissão de juiz de Direito, ao contrário do que muitos pensam.
“O livro não é uma simples coletânea de escritos esparsos. Está mais para uma coleção de joias em que Rayanne fala de temas que lhe tocam na alma e que lhe fazem vibrar. Tudo é escrito de maneira fácil e emocionada: simples como ela fala, emocionada como ela é.
Rayanne, como diria Cora Coralina, é “mulher que fez a escalada da vida, removendo pedras e plantando flores”. Muito do ser humano que ela é está contido neste livro, disse o juiz Azevêdo Hamilton que faz o prefácio do livro.
Adalgisa Emídia
Assessoria de Comunicação/AMARN
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