Uma noite para comemorar com familiares, amigos e magistrados os 20 anos de magistratura. Esse foi o tom no lançamento do primeiro livro da juíza Hadja Rayanne de Alencar, “Ser juiz – pernas, pedras e flores”, em evento realizado nesta segunda-feira na Esmarn.
O livro reúne mais de 20 textos, entre artigos, discursos e ensaios, escritos no período em que a juíza presidiu a AMARN e ainda foi vice-presidente de Prerrogativas da AMB. “Ser juiz – pernas, pedras e flores” tem uma linguagem acessível e conta histórias de audiências, julgamentos, despedidas e homenagens.
O lançamento teve a presença do desembargador aposentado Caio Alencar, que está presente no livro no texto. “O nome do livro da Dra Hadja Rayanne, SER JUIZ, bem se adequa a vida profissional da autora, exercida com dedicação e honradez, em completa entrega à magistratura, mais das vezes como ela própria diz, com sacrifícios à família. Não só isso se conclui da sua leitura. Dela se vê a mãe carinhosa, a esposa apaixonada extravasando o seu amor no discurso de despedida ao término da sua gestão na AMARN. Paulo, com certeza, é um homem feliz. Fiel aos seus ideais, a doutora se mostra de bem com a sua existência familiar, sua vida profissional e o convívio com os seus muitos amigos. É uma juíza em paz com a sua consciência”, disse Caio Alencar.
O pai da autora, o professor aposentado da Ufersa, Célio Holanda e a mãe, a professora universitária, Edna de Almeida Holanda vieram de Fortaleza para o lançamento do livro, que teve ainda as presenças dos desembargadores do TJRN Aderson Silvino, Gilson Barbosa e Glauber Rêgo; do juiz federal Marco Bruno de Miranda, do presidente da AMPERN Fernando Vasconcelos, dos ex-presidentes da AMARN, os juízes Guilherme Pinto e Azevêdo Hamilton.
Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a autora é casada, mãe de dois filhos
e é juíza de Direito desde 13 de setembro de 1996. Se define como leitora contumaz, é especialista em Processo Civil com ênfase em Direito do Consumidor pela UNP/Esmarn e MBA em Gestão do Poder Judiciário pela FGV/RJ.
“Dedico este livro a todos os colegas que doam e doaram seu tempo ao associativismo e a difícil tarefa de representar a magistratura. A todos vocês que abdicaram de tranquilidade e conforto, que sofreram críticas, muitas delas injustas, que se desgastaram pessoal e profissionalmente, que fizeram a descoberta que não é possível agradar a todos, mesmo com a melhor intenção de acertar. A todos vocês que carregaram esse piano, minha admiração e apreço.
Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro. Tive pouco sucesso com a primeira experiência, sou loucamente feliz coma segunda. Eis a terceira, que espero não ser dolorosa”, disse a autora Hadja Rayanne de Alencar.
O livro de Hadja Rayanne de Alencar não será comercializado. Segundo ela, é um presente para comemorar seus 20 anos de magistratura no Rio Grande do Norte. Na noite de autógrafos, houve uma pequena caixa de doação em dinheiro para quem desejasse contribuir, que será revertido para o Instituto Juvino Barreto, em Natal.
“O livro não é uma simples coletânea de escritos esparsos. Está mais para uma coleção de joias em que Rayanne fala de temas que lhe tocam na alma e que lhe fazem vibrar. Tudo é escrito de maneira fácil e emocionada: simples como ela fala, emocionada como ela é.
Rayanne, como diria Cora Coralina, é ‘mulher que fez a escalada da vida, removendo pedras e plantando flores’. Muito do ser humano que ela é está contido neste livro, completa o juiz Azevêdo Hamilton que fez o prefácio do livro.
A autora com os pais e os filhos
Juíza Hadja Rayanne com o marido o juiz Paulo Giovanni e os filhos
Magistrados prestigiam lançamento
Juíza Hadja Rayanne de Alencar
Adalgisa Emídia
Assessoria de Comunicação/AMARN
Fonte: post