Os juízes de direito dos Tribunais de Justiça do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais têm se destacado na participação da pesquisa da AMB “Quem Somos. A Magistratura que queremos”. O questionário pode ser respondido até o dia 30 de junho e é possível ser feito de duas maneiras: pelo site e e-mail. Ao responder pelo portal da AMB, caso precise interromper, quando retornar, terá que começar do zero. Pelo e-mail, é possível interromper e retomar de onde parou, basta salvar antes de sair. O magistrado precisa de até 30 minutos para concluir o questionário.
Renata Gil, vice-presidente Institucional da AMB e presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj), afirmou que a pesquisa é uma grande oportunidade de construir um plano para a Magistratura. “As respostas nos mostrarão quem somos, mas especialmente o que queremos para a carreira, com a possibilidade de criarmos a nossa própria pauta, ao invés de só nos defendermos”.
Ao parabenizar a iniciativa da AMB, o presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn), Herval Sampaio, destacou que “não podemos verdadeiramente melhorar a qualidade da prestação jurisdicional se não conhecemos a fundo a realidade de toda a Magistratura. Nos conhecendo melhor poderemos resolver nossas condições de trabalho, a questão da segurança dos fóruns, segurança pessoal do próprio juiz, que é uma profissão indiscutivelmente de risco”. Herval Sampaio também ressaltou a participação em massa da Amarn, que inclusive deu destaque a pesquisa no seu informativo.
Já o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis-MG), Maurício Torres, disse que tem incentivado a participação dos seus associados. “É uma forma de produzir conhecimento, de levar para AMB informações que ela precisa para direcionar suas ações e atuar efetivamente no seu escopo”.
Coordenado pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a AMB contratou a mesma equipe que realizou a primeira sondagem, em 1997, com os pesquisadores Luiz Werneck Vianna, Maria Alice Rezende de Carvalho e Marcelo Burgos. O objetivo é atualizar e comparar dados da última pesquisa realizada e buscar melhorias para a Magistratura.